Tem blog novo na área, confira o blog de Marcelo Facuri
http://blogdomarcelinhofacuri.blogspot.com/Números derrubam discurso de Lelo
Em apenas 33% dos jogos realizados no campeonato Paulista da Série A3 2010, os placares foram abertos com gols originados em lances de bola parada. O percentual contradiz um dos motivos apresentados pelo técnico Lelo para o jejum de vitórias da Francana em casa.
O time perdeu as duas partidas disputadas no estádio Lancha Filho. Coincidentemente, para times da mesma região – Bandeirante, de Birigui, e Atlético Araçatuba – e por placar idêntico – 1 a 0.
Após o último tropeço, Lelo apontou a impossibilidade de treinar cobranças de falta e escanteios no local em que a equipe manda suas partidas na competição como parte das razões pelos resultados negativos. O estádio está liberado exclusivamente para jogos oficiais, para preservar o gramado.
Para reforçar sua tese, o treinador disse, em entrevista coletiva, que a maioria dos times sai na frente do marcador, na terceira divisão, através de gols iniciados em escanteios ou batidas de faltas.
Levantamento com base nos comentários, postados no site Futebol Interior, sobre os 50 jogos disputados até a quinta rodada da série A3 revela outra realidade.
A rede balançou em 48 confrontos. Em apenas 16 partidas, o placar foi aberto depois de jogada de bola parada. Nos outros 32 duelos com gols, o primeiro tento foi anotado em lances trabalhados já com a bola rolando – 67% das vezes.
Quando são analisadas as vitórias dos mandantes, os argumentos de Lelo perdem mais força ainda. Os donos da casa venceram 24 partidas até agora. Em 71% dos jogos – 17 – o gol inicial foi construído em jogadas de bola rolando. Nas outras sete partidas – 29% - o placar foi aberto a partir da bola parada.
Até o desempenho da própria Francana derruba o discurso do treinador. Nas duas vitórias da equipe, ambas por 1 a 0, os gols saíram em lances normais, sem interferência de falta ou escanteio. Nos cinco jogos disputados pela Veterana, somente na derrota para o Bandeirante, o primeiro gol do duelo foi iniciado após cobrança de falta.
O time perdeu as duas partidas disputadas no estádio Lancha Filho. Coincidentemente, para times da mesma região – Bandeirante, de Birigui, e Atlético Araçatuba – e por placar idêntico – 1 a 0.
Após o último tropeço, Lelo apontou a impossibilidade de treinar cobranças de falta e escanteios no local em que a equipe manda suas partidas na competição como parte das razões pelos resultados negativos. O estádio está liberado exclusivamente para jogos oficiais, para preservar o gramado.
Para reforçar sua tese, o treinador disse, em entrevista coletiva, que a maioria dos times sai na frente do marcador, na terceira divisão, através de gols iniciados em escanteios ou batidas de faltas.
Levantamento com base nos comentários, postados no site Futebol Interior, sobre os 50 jogos disputados até a quinta rodada da série A3 revela outra realidade.
A rede balançou em 48 confrontos. Em apenas 16 partidas, o placar foi aberto depois de jogada de bola parada. Nos outros 32 duelos com gols, o primeiro tento foi anotado em lances trabalhados já com a bola rolando – 67% das vezes.
Quando são analisadas as vitórias dos mandantes, os argumentos de Lelo perdem mais força ainda. Os donos da casa venceram 24 partidas até agora. Em 71% dos jogos – 17 – o gol inicial foi construído em jogadas de bola rolando. Nas outras sete partidas – 29% - o placar foi aberto a partir da bola parada.
Até o desempenho da própria Francana derruba o discurso do treinador. Nas duas vitórias da equipe, ambas por 1 a 0, os gols saíram em lances normais, sem interferência de falta ou escanteio. Nos cinco jogos disputados pela Veterana, somente na derrota para o Bandeirante, o primeiro gol do duelo foi iniciado após cobrança de falta.
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